Projeto Estudos em Psicologia Social: Olhares Sobre Gênero, Políticas Públicas para Mulheres e HIV/Aids
Presentes: Verônica, Sâmara, Mônica, Daiane, Géssica, Gabriela, Marinelza, Bruna, Matheus e Juliana.
Leitura: http://www.scielo.br/pdf/ref/v14n3/a12v14n3.pdf
Sobre a autora:
Matilde Ribeiro - é uma assistente social e ativista política brasileira. Foi ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no Governo Lula. Militante do movimento negro e do feminismo, formou-se em Serviço Social na PUC de São Paulo. Sofreu algumas denúncias a respeito de desvio de verba. Sempre muito polêmica, entre suas declarações que "se um negro atacasse um branco, isso não seria considerado racismo".
Debate em grupo:
Iniciou-se com comentários a respeito do quanto é importante que saibamos sobre quem são os autores dos artigos que lemos, assim adquirimos maior luz a respeito do que escrevem, o porquê de escreverem tais coisas. Foi ressaltado também a importância da discussão crítica em grupo, sem aceitar aquilo que está escrito como verdade absoluta.
Outro ponto a que chegamos a respeito do texto foi o do preconceito dentro do feminismo ainda ser tabu, pois o texto trata da mulher negra feminista e não aquela ideia de feminista branca, de classe alta bem instruída. O artigo quebra paradigmas da sociedade, iniciando com a pergunta: O feminismo morreu?
Chegamos a conclusão em debate de que o feminismo nunca morrerá, visto que é uma ideologia, e sim transformar-se-á para melhor adaptabilidade. As necessidades das mulheres há 10 anos atrás são diferentes das existentes hoje em dia, que serão também diferentes das futuras.
O feminismo é muito mais do que luta pelos direitos das mulheres. Ele está entrincheirado nas políticas públicas, afetando a saúde, educação, segurança, entre outros.
Foi comentado a respeito da legalização do aborto para fetos anencéfalos, visto que agora é um direito das mulheres, porém quanto tempo será que vai passar até que o direito saia do papel e se incorpore de fato no plano físico? Quantas mulheres sofrerão com o preconceito da comunidade médica, da sociedade, inclusive da família? Quantas passarão por tamanha violência até que o direito dado a elas seja assegurado de fato?
Mudanças estruturais são difíceis e lentas, porém necessárias. O movimento Maria Mulher (http://www.mariamulher.org.br/) trazido a tona na discussão é um exemplo de resistência feminina.
Foi comentado também a respeito das casas do governo, onde só podem ser adquiridas no nome de uma mulher para que os filhos tenham onde morar em caso de separação. Em primeiro plano, achamos a ideia ótima e não pensamos a respeito das representações que ela traz, como por exemplo a mãe ser aquela que fica com os filhos, que cuida da casa, enquanto que o pai separado é aquele que vai aventurar-se pelo mundo.
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Próximo encontro: 03 de maio/ 20:00 hs
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